sábado, 29 de setembro de 2012

Tudo sobre HDTV e como identificar as "linhas e os pixels" de vídeo.


720p é o termo pelo qual é inicia-se a categoria de vídeo HDTV. O número 720 representa
720 linhas de resolução de tela vertical, enquanto a letra p representa que se trata de uma varredura progressiva.

FORMATO DV
480i     "Intrelaced"    480x720 relação de aspcto 4:3

480p    "Progressive "   480x720 relação de aspcto 4:3

CATEGORIA HDTV
estão dentro da mesma categoria os formatos:  HD, HDV e HDTV
720i    "Intrelaced"        720x1280 relação de aspcto 16:9
720p   "Progressive"     720x1280 relação de aspcto 16:9


1080i   "Intrelaced"       1080x1920  HDTV com FULL relação de aspcto 16:9
1080p   "Progressive"    1080x1920 HDTV com FULL relação de aspcto 16:9


A diferença de qualidade entre os modos entrelaçado e não-entrelaçado é significantiva. O sistema de televisão analógica utiliza varredura entrelaçada. Nesse métoto primeiro são desenhadas as linhas ímpares (linha 1, linha 3, linha 5, etc) da tela e depois,quando a tela termina de se preenchida, são desenhadas
as linhas pares (linha 2, linha 4, linha 6, etc),  para então recomeçar o precesso. No total são desenhados 60 quadros por segundo (isto é. a tela é preenchida 60 vezes por segundo), sendo 30 quadros formatdos por linhas ímpares e 30 quadros formados por linhas pares, intercalados. Cada quadro, portanto. só tem metade
das linhas que a televisão é capaz de mostrar.

já a varredura não-entrelaçada (ou progressiva. como é chamada) todas as linhas são desenhadas de uma só vez. Assim, temos 60 quadros por segundo, sendo que cada quadro é formado por todas a linhas que a TV é capaz de mostrar.



                                                Como identificar as linhas e os pixels de um vídeo
                                                                      
Na verdade, o cálculo é mais complexo. Deve-se multiplicar os números de resolução vertical e horizontal. Na categoria Full-HD, temos 1.920 pixels horizontais e 1080 linhas verticais. Portanto, para cada linha pode-se contar 1920 pixels - se você encostar uma boa lente de aumento na tela da TV poderá até enxergá-los (veja na foto). Multiplicando os dois números, chegamos à resolução total de 2.073.600 pixels, que é o que vale. No padrão standard, temos 720 linhas verticais e 1.280 pixels horizontais. Total: 921.600 pixels, ou seja, menos que o dobro. Conclusão: a resolução de imagem num TV Full-HD é 125% superior!


                                         Veja a diferença entre um vídeo ENTRELAÇADO e PROGRESSIVO

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Efeitos Especiais - Visuais



Os efeitos especiais são, basicamente, qualquer técnica usada na indústria de entretenimento, filmes, propagandas de televisão, comerciais e simulações em geral, para realizar cenas que não poder ser obtidas por meios tradicionais ou por ação ao vivo. Essas técnicas são usada também a fim de economizar no trabalho; por exemplo, seria extremamente caro construir um castelo ou afundar um transatlântico, sem a utilização dos simuladores com efeitos especiais.
Esses efeitos podem dividir-se em: visuais ou ópticos; físicos ou mecânicos e sonoros.




Os efeitos visuais manipulam uma imagem fotografada. Estes podem ser produzidos ou de forma fotográfica ou visual. Os efeitos físicos são obtidos durante filmagens ao vivo. Eles incluem adereços, cenários e pirotecnia. Já os efeitos sonoros, são produzidos digitalmente ou com auxílio de mixagem de som.


Vídeo games, geralmente, usam efeitos visuais em tempo real, e também “cenas cortadas” pré-desenvolvidas e filmes de introdução que podem ser considerados aplicações típicas. Esses se referem à FMV (Full Motion Video).

O CGI é uma tecnologia usada para efeitos visuais porque a qualidade é sempre alta e os efeitos são mais controláveis do que outros baseados em processos físicos, como construção de miniaturas para tomadas de efeito ou contratação de figurantes para cenas de tumulto, e também porque permite a criação de imagens que não seriam possíveis usando qualquer outra tecnologia. Permite, também, a produtores independentes, produzir o conteúdo
sem o uso de atores, estúdios caros ou equipes de apoio. Outros efeitos incluem dublês, como em quedas ou impactos.




Os efeitos começam a partir de um storyboard, considerado essencial na comunicação com o cliente. Esse método ajuda a ter uma visão mais clara do projeto, pois representa a ideia inicial, que poderá ser alterada pelo cliente, além de facilitar no trabalho de modelagem.

O “matte pulling” que seria o chroma (o que recomenda-se utilizar azul, apesar de ser o verde o mais usual) e a rotoscopia (baseia-se em destacar algum elemento). É aconselhável que o responsável pelo efeito esteja presente durante as gravações, para posicionar os atores de uma melhor forma.


Fonte: design.puc

domingo, 23 de setembro de 2012

Lexar anuncia cartão SD de 256 GB.


Dispositivo de armazenamento estará disponível no mês de outubro nos Estados Unidos.


                                                                                       (Fonte da imagem: Divulgação/Lexar)

A Lexar anunciou nesta semana o lançamento do seu primeiro cartão de memória SD com capacidade de 256 GB. O modelo em questão é o 400x SDXC UHS-I e, segundo a empresa, a velocidade de leitura pode chegar a 60 MB/s.

O produto será lançado inicialmente apenas nos Estados Unidos, com previsão de chegar às lojas no mês de outubro. Entretanto, se você se animou com a ideia de carregar um pequeno cartão com tamanha capacidade, é melhor já ir preparando o bolso. O cartão SD vai custar US$ 900 (o equivalente a R$ 1,8 mil, sem impostos).

Não há previsão de lançamento do produto no Brasil. E se você acha que colocar 256 GB em um cartão de memória é uma loucura, aqui vai um fato bastante interessante: ao menos em teoria, um cartão SDXC pode armazenar no futuro até 2 TB de conteúdo. Ou seja, daqui alguns anos, encontrar um SD de 256 GB por aí será tão comum quanto achar um de 32 GB nas lojas.

Fonte: PetaPixel

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Entenda a diferença entre HDTV e Full HD


HDTV é a sigla em inglês para High-Definition Television ou Televisão de Alta Definição. Existem diferenças em relação à resolução que as imagens produzidas por sinais digitais em HDTV  podem alcançar. Quando falamos na resolução máxima que pode ser exibida em aparelhos HDTV surge então a expressão Full HD (Full High Definition), que significa alta definição total.

Os aparelhos com tecnologia HDTV podem chegar a uma resolução de 720 linhas progressivas (1280x720 p). Já o HDTV com Full HD chega a resoluções maiores: 1080 linhas entrelaçadas (1920x1080 i) ou 1080 linhas progressivas (1920x1080 p).

A letra “i” indica que as linhas são atualizadas alternadamente (primeiro as linhas ímpares e depois as pares), enquanto  a atualização acontece simultaneamente entre as linhas no caso de “p”, que tem uma qualidade de imagem considerada superior quando comparados valores iguais (1920x1080, por exemplo) . Para se ter uma ideia, a TV analógica chega a apenas 480 linhas de resolução.

Então, basta comprar uma televisão HDTV qualquer para ver imagens na definição mais alta?

Não. Para conseguir atingir a resolução máxima, todos os elementos -- desde a produção da imagem até a visualização no televisor -- devem utilizar tecnologia em Full HD. Portanto, é necessário possuir um televisor que consiga reproduzir o sinal de altíssima definição e, em conjunto ao aparelho, é preciso que a fonte do sinal digital também tenha resolução máxima, além do conteúdo exibido ter sido produzido em Full HD.

Os canais abertos da TV digital, a TV por assinatura com decodificadores digitais, aparelhos de Blu-Ray, HD-DVD ou PlayStation 3 com Blu-Ray já são capazes de reproduzir imagens na resolução máxima
SIDNEY ALMEIDA | Do UOL Tecnologia

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como os efeitos de Game Of Thrones foram criados



A Pixomundo, empresa responsável pelos efeitos especiais da série Game Of Thrones, divulgou um vídeo no qual mostra como seu trabalho é importante para a série. Basicamente, boa parte dos elementos são inseridos por ela
fonte: http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Edição de vídeo/Campo de trabalho

A edição de vídeo ou filme é uma arte, mesmo que pouco percebida pelas pessoas, afinal de contas elas prestam mais atenção na história que está sendo contada do que as técnicas utilizadas. O editor é um contador de histórias, pois ele tem os fatos (cenas) e será ele que vai contar essa história (editar as cenas). A edição de filme surgiu quando os cineastas perceberam que poderiam colar um pedaço de filme a outro, e assim poderiam ser gravados em locais e enquadramentos diferentes, podendo repetir cenas que não ficaram boas ou erradas, e montando histórias mais interessantes, e a partir dai foi que surgiu o cinema como conhecemos hoje.
No começo os editores não eram considerados artistas, eram tratados como operários, apenas alguém que cortava e cola os filmes. Com o passar do tempo perceberam que não era bem isso, e hoje os editores recebem até prêmios.
Muita coisa mudou na edição, no começo eram usadas máquinas pesadas, que foram mudando com o tempo, em cada filme eram usadas várias pessoas, 1 ou 2 editores e vários assistentes, eram gravados quilômetros de filmes, rolos e mais rolos, hoje com a tecnologia dos computadores, os grandes estúdios estão migrando das máquinas de corte para os softwares, e descobriram que com esse sistema o número de pessoas e o tempo para se fazer um filme diminuíram, sendo mais econômico.
O campo de trabalho também mudou, hoje os editores não trabalham apenas para o cinema, com a criação da televisão e do videoteipe, muitos trabalham para emissoras e produtoras de filme, podem estar atrás de um mesa de corte fazendo uma novela, de um computador editando comerciais de tv ou vídeos para empresas e em um switcher num programa de auditório, com a internet hoje esse campo cresceu ainda mais, com as TVs de internet e vídeos produzidos exclusivamente para ela. A edição pode ser feita de várias maneiras, nas antigas maquinas de corte de filme, em switchers de televisão, mesas de corte e nos computadores, através de softwares.

História da Vídeo Arte


Surgiu na década de sessenta, como meio artístico, num contexto no qual os artistas procuravam uma arte contrária à comercial. O surgimento deste tipo de linguagem na arte está intimamente associado com as inovaçãoes tecnológicas,  assim, o ano 1974 ficaria marcado com o lançamento da primeira câmera portátil de gravação de vídeo: a Portapack, da Sony.
Entre seus princípios está a crítica à televisão a reconfiguração de sua linguagem. Através dos trabalhos de integrantes do grupo Fluxus, e  pioneiros como Nam June Paik e o alemão Wolf Vostell.
Antes disso, o vídeo era usado apenas para fins comerciais, como para a televisão e treinamento em empresas. Seu início foi marcado pelo alto preço dos equipamentos o que limitou essa linguagem a artistas de países desenvolvidos, onde o acesso à tecnologia era menos custoso.
Os artistas do Fluxus procuraram, através dos novos suportes audiovisuais, criar uma espécie de “contra-televisão” e justamente fazer uma crítica aos ideais desse meio e dos modelos comerciais da época, subvertendo seu uso mais freqüente.
Foi com as câmeras usadas no exército americano que Bill Viola começou suas experimentações video-artísticas. Originalmente um escultor, seus trabalhos permeiam o universo do zen e contém temas como água- sonho- vida- morte. Tratou-se de forçar a tecnologia a trabalhar ao subjetivo, criando uma tensão tal que abriga-se o fechar-se numa abstração total.
1968 - Bruce Nauman cria a instalação Bouncing in the corner . O vídeo-artista volta a câmera para si usando seu corpo como a própria obra num movimento de repetição.
1971 – O poeta nova-iorquino Vito Aconcci ao final dos anos sessenta volta-se para o lado performático e recria a ligação do espectador-obra em vídeos como Association area e The red tapes.
1973 – Richard Serra faz uma crítica social à mercantilização da imagem e seus processos políticos.
Em “Television” sentimos uma tensão entre o som e a imagem.
1971 – John Baldessari cria o video Im making art, uma irreverente crítica à facilidade do meio.
1975 – Crítica ao discurso de gênero, à violência em prol da beleza. Em “Art must be beautifull” Marina Abramović lança mão também do discurso do belo : paradigma da arte.

1993 – Tall Ships foi a primeira instalação interativa. Gary Hill

Durante os anos oitenta, as imagens utilizadas por esta arte procuram provocar na audiência estados anímicos e evocar sensações.
Na atualidade, os avanços da tecnologia, permitem ampliar o leque de suas possibilidades criativas.